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Microcarros elétricos ganham as ruas do Japão e ameaçam modelos tradicionais 46291

Mobilidade urbana japonesa é transformada por veículos ultracompactos como o Toyota C+pod e o europeu Microlino

Microcarros elétricos ganham as ruas do Japão e ameaçam modelos tradicionais
O mibot é dimensionado para a cidade compacta e tradicional — Imagem: KG Motors

De acordo com reportagem de O Globo, o Toyota C+pod, lançado em 2020 e com vendas abertas em 2021, tornou-se sensação no Japão por seu perfil compacto — apenas 2,49 m de comprimento — e autonomia de cerca de 150 km. Ideal para ruas estreitas e transporte individual leve, o micro EV já influenciou o mercado urbano nipônico.

Paralelamente, a suíça Microlino 2.0, inspirado no clássico Isetta, se destaca na Europa por oferecer até 228 km de autonomia, velocidade de 90 km/h e solução verde ível — reduzindo até 60% da pegada de carbono em comparação com carros convencionais.

Em Tóquio, nasce também o Mibot, microcarro elétrico de um só assento criado pela startup japonesa KG Motors, sediada em Hiroshima. Medindo 2,49 m, com autonomia de 100 km e preço de cerca de US$ 7.000, ele já acumula mais de 2.250 pré-encomendas — metade da produção prevista até março de 2027. O modelo chamou atenção por seu design minimalista, tamanho reduzido e promessa de ser uma solução funcional e ível para ambientes urbanos densos.

Vantagens urbanas e eficiências 6956

Esses microcarros oferecem vantagens únicas: ocupam menos espaço, custam menos para manter e são recarregáveis em tomadas domésticas. Além disso, isenção fiscal e incentivo à mobilidade elétrica tornam o segmento atraente para grandes centros urbanos.

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Segundo projeções do mercado, o setor global de microcarros elétricos deve quase triplicar até 2031, ultraando os US$ 24 bilhões em faturamento.

Transição sustentável e tendência global 705r6r

Com o fim das vendas do C+pod em meados de 2024, a Toyota informou que o modelo já cumpriu seu papel de pioneiro. Agora, o foco é lançar alternativas mais inovadoras e eficientes. Enquanto isso, fabricantes europeias — como a Citroën com o Ami — e chinesas — como a Wuling com o Mini EV — reforçam essa nova categoria.

Esses micro EVs estão prontos para revolucionar a mobilidade urbana, especialmente nas cidades brasileiras com alta densidade. O formato compacto, combinado com custos menores e sustentabilidade, oferece solução viável e rápida para a transição energética.

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