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Governo de Bolsonaro terá mais ministros militares que em 1964 b4j1g

O governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, contará com mais ministros com formação militar do que no governo do ex-presidente Castelo Branco (1964-1967), que inaugurou o período de militares no poder de 1964 até 1985.

Comparados a outros governos, o arranjo ministerial anunciado por Bolsonaro está no mesmo nível da gestão do general Emilio Garrastazu Médici ( 1969 – 1974), que era composto por sete ministros militares.  No entanto, a composição do  próximo não é a que tem o maior número de militares, pois está numericamente abaixo  dos ministérios de Ernesto Geisel, com 10 ministros militares, Arthur da Costa e Silva e João Baptista Figueiredo, com nove ministros militares cada.

Veja abaixo  uma comparação do número de ministros militares dos governos de 1964 a 1985 e do próximo governo, que terá início em janeiro de  2019.

Castelo Branco (1964 – 1967) – 5 ministros militares Costa e Silva (1967 – 1969) – 9 ministros militares Emilio G.

Médici (1969 – 1974) – 7 ministros militares Ernesto Geisel ( 1974 – 1979) – 10 ministros militares Joao B.

Figueiredo (1979 – 1985)  – 9 ministros militares Jair M.

Bolsonaro (2019 – 2022) – 7 ministros militares   Militares no governo apresentam risco de autoritarismo?

Analistas afirmam que a preferência de Bolsonaro por militares pode ser explicada pela simples razão de que eles fazem parte do universo do presidente eleito.

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Fernando Henrique Cardoso, em seu governo, levou vários intelectuais para o cargo de ministros, por exemplo.

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Lula, por sua vez, indicou sindicalistas para compor seu ministério.

Por estes motivos, não é de se surpreender que Bolsonaro convidasse nomes ligados à sua trajetória pessoal.

Para os especialistas, tal fato não necessariamente significa um risco de autoritarismo.

Jair Bolsonaro é o terceiro presidente eleito, por voto direto, que tem origem nas Forças Armadas.

O Primeiro presidente eleito de maneira semelhante foi Hermes da Fonseca (1910) e o segundo, Eurico Gaspar Dutra (1946).

Em sua gestão, Bolsonaro não apenas anunciou  um número expressivo de militares, como também os indicou para todas as vagas ligadas a infraestrutura, fato que também ocorreu durante o regime militar.