Na tarde de ontem (30), aconteceu pela segunda vez em Minas Gerais e mais 25 estados manifestações de estudantes contra o corte de 30% do orçamento das universidades e institutos federais de todo o país. Em Mariana, onde é localizado dois campus da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), a manifestação que ocorreu na parte da tarde atraiu estudantes e professores da universidade.
O corte foi anunciado pelo Ministério da Educação no mês ado e desde o anúncio tem gerado manifestações em todo o Brasil. Além disso, houve também a participação de professores e alunos de escolas do município. Moradores da cidade também se juntaram ao movimento, com adolescentes, crianças e idosos.

Cantando palavras de ordem e fazendo protestos, os manifestantes percorreram, em eata, do Terminal Turístico de Mariana, até a prefeitura do município. Durante o ato, representantes da universidade, dos sindicatos dos professores, além de movimentos estudantis discursaram em frente a prefeitura.

Após as falas, a eata voltou a andar, sentido a praça Gomes Freire, conhecida como jardim de Mariana. No local, além da continuidade dos discursos, houve apresentações culturais. Os manifestantes pediam o fim dos cortes na educação e também protestavam contra a reforma da previdência e outras pautas do governo. O Presidente Jair Bolsonaro, chamou os estudantes que estavam na última mobilização de “idiotas úteis” e “massa de manobra”, mas recuou e disse ter se expressado mal.

Opiniões
Durante o ato em Mariana, a equipe do Mais Minas entrevistou pessoas que estavam no protesto e também, pessoas que assistiam a eata. Confira as opiniões:
Greve geral
Os atos tanto do dia 15 quanto do dia 30 são preparações para a greve geral da educação que está prevista para o dia 14 de junho. A greve está sendo motivada pelo corte de 30% na educação, afetando principalmente universidades e institutos federais.
Situação da Ufop
Em nota, a reitoria da Universidade Federal de Ouro Preto afirmou que o corte atinge diretamente serviços básicos da instituição. De acordo com a reitora, o bloqueio do orçamento fará com que contas como energia não sejam pagas.
Programas de incentivo ao ensino, pesquisa e extensão também tiveram suas bolsas cortadas por falta de verba. Bolsas de mestrado como as da capes também foram cortadas. Ainda de acordo com a reitoria, caso a situação não seja revertida a universidade poderá paralisar suas atividades.
Veja algumas fotos e vídeos do ato

Maic Costa nasceu em Ipatinga, mas se radicou na Região dos Inconfidentes mineiros. Formado em Jornalismo na UFOP, em 2019, ou por Estado de Minas, Superesportes, Esporte News Mundo, Food Service News e Mais Minas. Atualmente, é setorista do Cruzeiro na Trivela.