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Justiça mantém paralisação total das atividades da mineradora acusada de destruir caverna em Ouro Preto 6h4g13

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Vista aérea mostra região de mineração sob investigação em Ouro Preto - Foto: Divulgação/Sociedade Brasileira de Espeleologia
Vista aérea mostra região de mineração sob investigação em Ouro Preto - Foto: Divulgação/Sociedade Brasileira de Espeleologia
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A Justiça de Minas Gerais manteve a suspensão total das atividades da Patrimônio Mineração LTDA, acusada de soterrar ilegalmente uma caverna em Santo Amaro do Botafogo, distrito de Ouro Preto. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (15). 2y5x16

População denuncia soterramento de gruta em Botafogo – Fotos: SBE/divulgação

A juíza Ana Paula Lobo Pereira de Freitas, da 2ª Vara Cível de Ouro Preto, rejeitou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para permitir a retomada parcial das operações fora de um raio de 250 metros da área afetada. Ela considerou haver “graves irregularidades ambientais”, como a omissão de formações geológicas no licenciamento da empresa e falhas no sistema de contenção.

A mineradora está impedida de operar desde 5 de abril. Segundo a decisão, a destruição da caverna foi deliberada, mesmo após a identificação da formação, e outras cavidades não informadas foram posteriormente encontradas.

A Patrimônio Mineração afirma colaborar com as autoridades e diz estar confiante na legalidade de suas operações. Em nota ao Mais Minas, a empresa declarou que “espera que a Justiça compreenda o impacto social da decisão” e aguarda o parecer da Feam que, segundo ela, comprovará a regularidade do licenciamento.

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A destruição do patrimônio natural gerou protestos da comunidade, bloqueio da BR-356 e a abertura de investigações pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual, além de apuração pela Polícia Federal.

Última atualização em 19/04/2025 às 13:39