Uma jovem de 23 anos morreu ao cair de um “trenzinho”, veículo comumente utilizado em eios noturnos e festas nas cidades, na noite de ontem (27), na praça Diogo de Vasconcelos, bairro Savassi, em Belo Horizonte. Segundo informações de testemunhas, Larissa Cristine Silva Maciel, aluna do curso de Direito de uma faculdade privada, estava embriagada e caiu do veículo após discussão com uma colega de turma. A vítima teve Traumatismo cranioencefálico (TCE) gravíssimo, além de trauma no tórax, sendo encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII. 17112h

De acordo com o Boletim de Ocorrência, no momento do acidente haviam cerca de 45 pessoas no “trenzinho”, entre funcionários, seguranças e estudantes. Os alunos haviam contratado o veículo em comemoração a formatura deles.

Jovem cai de "trenzinho" e fica gravemente ferida, na Savassi, em BH
Larissa tinha 23 anos de idade – Crédito da foto: Reprodução/Instagram

Desentendimento e queda 4i3g7

Segundo informações, enquanto os jovens festejavam a formatura, uma das estudantes, que se encontrava alcoolizada, se desentendeu com uma colega, chegando, de acordo com o boletim de ocorrência, as “vias de fato”. Após a briga, uma das mulheres então desceu do “trenzinho”. Quando a primeira viu que a desafeto desceu do veículo, a outra tentou descer também, para ir atrás dela. Então, um dos seguranças barrou o caminho dela, para que ela não fosse de encontro a outra mulher e continuasse a briga.

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A vítima não acatou a ordem e agrediu um segurança, com um chute, se desequilibrando logo depois. Segundo o proprietário do “trenzinho”, em entrevista ao “O Tempo”, tudo foi muito rápido e os seguranças e ageiros ainda tentaram segurar a moça pelo pés, quando ela se desequilibrou, mas sem sucesso. No momento da queda, o motorista estava arrancando, o que dificultou o equilíbrio da mulher.

Após a queda, a roda e a plataforma agarraram o cabelo da moça, que foi atropelada pelo veículo. Não se sabe a altura exata da queda. No momento do acidente, o “trenzinho” trafegava em sua velocidade média permitida, quando em viagem com ageiros, que é de cerca de 10 km/h. O motorista foi submetido ao teste do bafômetro, que não constatou sinais de  ingestão de bebidas alcoólicas. Após a queda o motorista parou o veículo imediatamente, pois os ageiros gritaram, o avisando do acidente.

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