Um dos times mais vitoriosos da América no século, o Atlético foi e ainda é casa de grandes jogadores e times históricos, que marcaram época no alvinegro mineiro. Conhecido pelo futebol ofensivo, força da torcida e raça em campo, o Galo é um dos adversários mais temíveis no país.
E pensando na gama de grandes nome que aram pelo clube, pergunto a você, torcedor, se já parou para pensar em quais são os maiores jogadores do Atlético no século XXI? Bom, vide o número craques que vestiram a camisa alvinegra, essa pergunta não é a mais fácil de responder. Mas, com sua ajuda, nós do Mais Minas tentaremos desvendá-la.
Nos próximos dias realizaremos enquetes com os maiores e melhores jogadores do Atlético em cada posição, falando um pouco de suas trajetórias com a camisa alvinegra e você, torcedor, irá votar em seus favoritos. Ao final das matérias, que serão divididas em goleiros, laterais-direitos, zagueiros, laterais-esquerdos, volantes, meias, atacantes e técnicos, iremos analisar os mais votados e montar a seleção do Galo no século XXI.

E após começar com as eleições de Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Douglas Santos na defesa, além da dupla Pierre e Leandro Donizete como volantes, e da votação ainda em aberto do maior meia, iremos decidir agora o maior atacante do Atlético no século XXI. Como são duas vagas na seleção, os dois atletas mais votados serão os escolhidos. Vamos aos candidatos:
Euller (1995-1997 e 2005)
Mineiro de Felixlândia, Euller teve duas agens pelo Atlético, a primeira nos anos 1990 e a segunda já no século atual. O “Filho do Vento” se destacou bastante no clube. Na primeira agem foi campeão mineiro, em 1995, e na segunda um dos principais artilheiros do time no ano. O jogador tem 62 gols marcados em 167 jogos disputados com a camisa alvinegra.

Marques (1997-2002, 2005 e 2008-2010)
Ídolo do clube, Marques teve três agem pelo Atlético como jogador. A primeira, e de maior sucesso, se iniciou ainda no século ado. O jogador formou grande dupla de ataque com Guilherme e levou o time a conquista da Copa Conmebol de 1997, além de dois estaduais, em 1999 e 2000.
Seu bom desempenho o rendeu diversos prêmios individuais, como a Bola de Prata, em 1999 e 2001, e convocações para a Seleção Brasileira.
Sua segunda agem pelo clube foi rápida, no segundo semestre da campanha que rebaixou o Galo para a segunda divisão do Brasileirão, em 2005. O jogador não ficou para a disputa da segunda divisão, mas voltaria em 2008, já nos momento finais da sua carreira. No período foram poucas atuações e gols, e o atacante se aposentou em 2010, após conquistar o estadual daquele ano, tendo deixado seu nome marcado na história atleticana.
Posteriormente, Marques veio a trabalhar como diretor do clube, mas foi dispensado após críticas dos torcedores e imprensa ao seu desempenho. Com 130 gols pelo Galo, Marques é o nono maior artilheiro da história do clube.
Guilherme (1999-2002)
Dupla de Marques no ataque do Atlético, Guilherme é mais um que teve grande desempenho pelo clube alvinegro, se tornando o sétimo maior artilheiro da história do clube com 139 gols.
Seu desempenho no Galo o rendeu, inclusive, convocações para a Seleção Brasileira. Pelo Atlético, o jogador conquistou um estadual, em 2000. Posteriormente, o atacante viria a despertar a raiva de parte da torcida atleticana ao com o rival Cruzeiro e fazer provocações ao ex-clube.

Diego Tardelli (2009-2011, 2013-2014 e 2020)
Um dos grandes ídolos da história do Atlético, Diego Tardelli é sinônimo de “Galo”. O jogador chegou ao clube mineiro em 2009 e logo mostrou um incrível faro de gols, se tornando um dos grandes destaques do futebol brasileiro naquele ano, sendo o jogador com mais bolas na rede do país, tendo balançado as redes 42 vezes na temporada.
Seu estilo provocador e grandes desempenhos contra o rival Cruzeiro, o tornaram um ídolo atleticano em pouco tempo, e sua sina de goleador seguiu nos anos seguintes, até ele ser negociado por cifras milionárias com o futebol russo.
Após dois anos fora do país, em 2013 o jogador retornou ao Galo, mais uma vez apresentando grande futebol. Muito completo, o jogador ou a atuar flutuando pelo ataque, misturando as funções de armador, ponta e atacante, sendo o grande diferencial tático naquela equipe que venceria o estadual e a Copa Libertadores.
Em 2014, Diego Tardelli seguiu sendo muito importante para o Atlético, ajudando a equipe a faturar a Recopa Sul-Americana e a Copa do Brasil, tendo inclusive marcado o gol do título sobre o rival Cruzeiro. Após isso, em 2015 foi negociado com o futebol chinês.
Tardelli ainda voltaria a fazer a alegria dos atleticanos ao retornar ao Galo no início de 2020, dando início a sua terceira agem pelo clube.

Jô (2012-2015)
Um dos grandes nomes da história do Atlético, Jô foi o grande centroavante do time no período mais vitorioso de sua história. Mesmo bastante alto, o jogador se destacava pela técnica e mobilidade em campo, além do potente chute na perna esquerda.
O atacante teve papel de destaque nas conquistas do Atlético em 2013, tendo marcado nas finais do Campeonato Mineiro e da Copa Libertadores. Falando na Libertadores, Jô foi o artilheiro isolado da competição com sete gols, sendo um dos grandes nomes da equipe na campanha.
Seu grande desempenho o rendeu convocações para a Seleção Brasileira, incluindo na delegação que disputou a Copa do Mundo de 2014. Após a Copa, Jô viveu um mau momento, com atos de indisciplina e ficando mais de um ano sem marcar. Mas quando reencontrou as redes, foi em grande estilo, com o gol que deu o título mineiro de 2015 ao Galo.
Jô deixou o Atlético em 2015 tendo conquistado dois Campeonatos Mineiros, em 2013 e 2015, uma Copa Libertadores, em 2013, além de uma Recopa Sul-Americana e uma Copa do Brasil, ambos em 2014.
Lucas Pratto (2015-2016)
Maior artilheiro estrangeiro do Atlético ao lado de Cazares, o argentino Lucas Pratto é mais um que deixou saudade no torcedor alvinegro. Muito raçudo e voluntarioso, o jogador caiu nas graças da torcida, visto que se assemelhava a um torcedor dentro de campo.
Com muitos gols decisivos, o jogador teve ótimo desempenho pelo Galo, o que resultou em sua venda ao São Paulo no início de 2017. O jogador deixou o clube tendo conquistado o Campeonato Mineiro de 2015.
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Vote também: Qual é o maior meia do Atlético no século?

Maic Costa nasceu em Ipatinga, mas se radicou na Região dos Inconfidentes mineiros. Formado em Jornalismo na UFOP, em 2019, ou por Estado de Minas, Superesportes, Esporte News Mundo, Food Service News e Mais Minas. Atualmente, é setorista do Cruzeiro na Trivela.