Que o Cruzeiro é um dos maiores clubes do mundo, respeitado dentro e fora do Brasil, não restam dúvidas. O time celeste sempre foi referência de conquistas, bom futebol e grandes jogadores. Mas torcedor, você já parou para pensar quais são os maiores jogadores da Raposa no século XXI? Bom, vide a gama de craques que vestiram a camisa estrelada, essa pergunta não é a mais fácil de responder. Mas, com sua ajuda, nós do Mais Minas tentaremos respondê-la.
Nos próximos dias realizaremos enquetes com os maiores e melhores jogadores do Cruzeiro em cada posição, falando um pouco de suas trajetórias com a camisa celeste e você, torcedor, irá votar em seus favoritos. Ao final das matérias, que serão divididas em goleiros, laterais-direitos, zagueiros, laterais-esquerdos, volantes, meias, atacantes e técnicos, iremos analisar os mais votados e montar uma seleção da Raposa no século XXI.
E após elegermos Fábio como melhor goleiro; Maurinho na lateral-direita; Cris e Léo na zaga; Sorín como lateral-esquerdo; Ricardinho e Romero como volantes; Alex, Éverton Rbeiro e Goulart no meio; e estarmos votando no melhor atacante, teremos agora a última eleição da série, que decidirá o maior treinador do Cruzeiro no século XXI.

Vanderlei Luxemburgo (2002-2004 e 2015)
Um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, Vanderlei Luxemburgo chegou no Cruzeiro em 2002 e foi comandante do time no ano mais vitorioso da sua história: 2003. Com o “Pofexô” treinando o clube, a Raposa conquistou a Tríplice Coroa daquele ano com um futebol magistral. De quebra, o clube estrelado conseguiu se livrar da pressão pela conquista de um título brasileiro, grande desejo do torcedor.
Seu estilo folclórico e carismático encantaram o torcedor celeste, além de algumas atitudes que ficaram marcadas, como ele afirmar que pagaria o salário do meia Alex do próprio bolso para este continuar no clube no ano de 2003, visto que ele vinha de um mau momento na carreira e estava prestes a ser dispensado pelo Cruzeiro. O resultado é que Alex ficou e foi o melhor jogador do país naquele ano.
Outra história inesquecível foi quando o treinador levou uma fralda para o vestiário antes da final da Copa do Brasil de 2003, visto que teria que entrar com o jovem Gladstone na zaga, por estar com a equipe desfalcada. Vanderlei então perguntou se o atleta queria voltar para casa com o troféu ou com objeto higiênico. Gladstone e o Cruzeiro voltaram com o título.
Luxa ainda voltou ao Cruzeiro em 2015, mas teve péssimo desempenho com o clube e foi demitido poucos jogos depois.

Adilson Batista (2008-2010 e 2019-2020)
Ídolo do clube como jogador, Adilson Batista chegou ao Cruzeiro em 2008, após anos ruins da equipe e logo se firmou no comando da equipe. Seu jeito enérgico e grande desempenho em clássicos, além das entrevistas sem papas na língua o fizeram querido pelo torcedor.
No quesito conquistas, Adilson não conseguiu muita coisa, tendo vencido dois Campeonatos Mineiros, num período de incrível soberania do Cruzeiro no estado. Também levou ao clube a uma final de Copa Libertadores, em 2009, ficando com o segundo lugar. Outro feito foi manter o clube na disputa da competição internacional nos anos em que comandou a equipe.
Após ser demitido em 2010 e viver um carreira de muito mias baixos que altos, Adilson voltou ao Cruzeiro em 2019 para tentar salvar a equipe do iminente rebaixamento, não obtendo sucesso. Permaneceu para 2020 mas foi demitido após um início de ano muito ruim.

Marcelo Oliveira (2013-2015)
Contratado com muita desconfiança em 2013 pelo seu histórico como jogador no rival Atlético-MG, Marcelo Oliveira não demorou a virar a mesa e implantar um belo futebol na equipe celeste que levou o Cruzeiro ao bicampeonato Brasileiro, em 2013 e 2014. Além dos títulos nacionais, ganhou um estadual e foi vice de uma Copa do Brasil pela Raposa.
Marcelo foi aclamado pelo jogo ofensivo e vistoso numa equipe que quebrou vários recordes na oportunidade. Apesar dos elogios, o mau desempenho nos clássicos locais o fizeram receber algumas críticas dos torcedores celestes. Foi demitido em 2015 após um início ruim num time desmontado.

Mano Menezes (2015 e 2016-2019)
Amado por uns e odiado por outros Mano Menezes é um dos mais controversos e vitoriosos treinadores do Cruzeiro no século. O técnico teve sua primeira agem pelo clube em 2015, quando ajudou a livrar a equipe do rebaixamento e implantou um ótimo futebol numa equipe esfacelada. Apesar de cair rapidamente nas graças do torcedor, não continuou no clube para o próximo ano, após receber proposta milionária da China.
Em 2016 a novela se repetiu e após se complicar no Brasileirão, o Cruzeiro recorreu a Mano, que havia sido demitido da China. Mais uma vez o técnico salvou o clube, mas dessa vez prometeu continuidade. E cumpriu, ficando até 2019 na equipe.
Na segunda agem, após estabilizar o clube, Mano Menezes implantou sua filosofia e criou um time muito forte e difícil de ser batido. Ao contrário das equipes de Vanderlei Luxemburgo e Marcelo Oliveira, o futebol não era muito vistoso, mas extremamente eficiente.
Com ele no comando o Cruzeiro conquistou duas Copas do Brasil, em 2017 e 2018, e dois Campeonatos Mineiros, em 2018 e 2019. Mano Menezes se tornou ídolo de boa parte da torcida e referência de trabalho consistente e contínuo. Mas o que caminhava para ser uma história ainda mais longa foi interrompida pelo conturbado 2019 celeste, no qual o clube enfrentou problemas dentro e fora de campo.
Os resultados pararam de vir, o futebol não agradava e ao contrário de antes, também não vencia, e Mano foi demitido, no que seria um dos primeiros os para o primeiro rebaixamento da história celeste.

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Vote também: Qual é o maior atacante do Cruzeiro no século?

Maic Costa nasceu em Ipatinga, mas se radicou na Região dos Inconfidentes mineiros. Formado em Jornalismo na UFOP, em 2019, ou por Estado de Minas, Superesportes, Esporte News Mundo, Food Service News e Mais Minas. Atualmente, é setorista do Cruzeiro na Trivela.