Um adolescente de 13 anos esfaqueou dois colegas, de 12 e 13 anos, na Escola Municipal Governador Carlos Lacerda, no bairro Ipiranga, em Belo Horizonte (MG), na manhã desta segunda-feira (17). Todos os envolvidos são alunos da instituição. De acordo com a Prefeitura de BH, as vítimas foram socorridas e levadas para o Hospital Odilon Behrens, mas receberam alta e foram liberadas. A agressão ocorreu durante o intervalo das aulas. Leia Mais Bebê de 4 meses e homem morrem em acidente no Oeste de Santa Catarina Após beijo forçado em jogadora, Justiça define data de julgamento de Rubiales Bombeiros combatem incêndios no Pantanal há 77 dias; ribeirinhos são resgatados A família do agressor já havia apresentado à escola um laudo médico comprovando que o aluno foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e “atraso mental”. Por conta disso, ele é acompanhado na instituição por um professor de apoio. O adolescente foi encaminhado para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH) em companhia da mãe e de um responsável da Regional de Educação Nordeste, órgão da prefeitura. A Polícia Civil de Minas Gerais disse à CNN que ouviu testemunhas, o infrator, uma das vítimas e outro adolescente de 13 anos, todos acompanhados dos responsáveis legais. Em seguida, o delegado do caso lavrou o Auto de Apreensão em Flagrante por Ato Infracional do agressor, pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio tentado. Depois dos procedimentos da polícia judiciária, o adolescente foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Belo Horizonte. Em nota, a prefeitura informou que está dando todo o e para os estudantes agredidos e suas famílias. *Sob supervisão de André Rigue Este conteúdo foi originalmente publicado em Adolescente de 13 anos esfaqueia colegas em escola de Belo Horizonte no site CNN Brasil.
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“Saiba”, brilhantemente composta por Arnaldo Antunes, é sobre a igualdade entre pessoas, independentemente de fama, poder ou status. Unindo figuras históricas como Einstein, Platão e Nietzsche com indivíduos comuns, a música nos lembra de uma origem e experiências universais compartilhadas, destacando o medo e a mortalidade, realidades que igualam a todos.

Esta obra-prima da música brasileira questiona a hierarquia social. Ao citar personalidades históricas e figuras controversas, a música mostra que, independentemente de realizações, todos compartilham uma origem e um destino comum. A comparação entre grandes homens e indivíduos comuns reforça a ideia de igualdade fundamental.

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Para entender “Saiba”, procurei aplicar teorias da argumentação no discurso, como as de Egg (2005) e Amossy (2007). Antunes usa argumentos na canção para sustentar suas ideias, revelando um ethos discursivo, mesmo inconscientemente, que cativa quem ouve a canção.

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A linguagem de “Saiba” é rica em signos e símbolos que constroem os sentidos do texto. A união entre argumentação e análise do discurso, conforme Ruth Amossy, é essencial para entender como a música transmite uma mensagem profunda sobre igualdade humana.

Lançado em 2003, “Saiba” faz parte do sexto e homônimo álbum de Arnaldo Antunes, refletindo a complexidade de suas letras e destacando sua sonoridade peculiar. A faixa-título ganhou uma versão por Adriana Calcanhotto no projeto “Adriana Partimpim”. Gravado no Estúdio 304, no Rio de Janeiro, o disco foi produzido por Antunes e Chico Neves, e lançado pela BMG.

A letra causa um arrepio na espinha, mas também traz uma sensação de alívio ao nos lembrar que, apesar das diferenças aparentes, todos compartilhamos as mesmas vulnerabilidades e experiências humanas, destacando experiências universais como infância, medo e mortalidade.

Arnaldo Antunes utiliza a linguagem para nos lembrar da humanidade em sua essência comum, desafiando noções de superioridade e valorizando a universalidade da experiência humana.