O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, fará uma reunião com caminhoneiros de todo o Brasil na próxima semana para tentar encontrar um consenso diante da insatisfação da categoria com a nova resolução sobre a política de pisos mínimos do frete rodoviário, evitando, assim, uma nova greve do transporte rodoviário. 5g285u

A resolução que altera o valor do frete foi publicada na última quinta-feira (18) pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As mudanças contidas no documento causaram reação imediata nos líderes da categoria, que então voltaram a falar sobre a possibilidade de novas paralisações.

O documento publicado pela agência estabelece regras gerais, metodologia e coeficientes dos novos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização do serviço de transporte rodoviário de cargas.

De acordo com a ANTT, a elaboração da resolução contou com a participação de empresas e cooperativas de transporte, contratantes de frete, embarcadores, transportadores autônomos, além de outros agentes da sociedade. Ainda de acordo com a agência, foram recebidas cerca de 350 manifestações que incluem, aproximadamente, 500 contribuições específicas que foram analisadas individualmente pelo órgão.

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Um dos líderes dos caminhoneiros autônomos no Brasil, Wallace Costa Landim, publicou um vídeo em suas redes sociais na noite da última quinta-feira (18) no qual relata uma conversa com o ministro Tarcísio Freitas. No relato, Wallace afirma que o ministro teria prometido adequações à resolução da ANTT.

O Ministério da Infraestrutura confirmou a conversa relatada no vídeo. Entretanto, não adiantou informações sobre mudanças na resolução. A assessoria de imprensa da pasta comandada por Freitas afirmou que “o ministério continua aberto para dialogar com a categoria”.

As medidas que estabelecem os novos valores de pisos mínimos do frete rodoviário entraram em vigor neste sábado (20).

Bolsonaro não acredita em uma nova greve de caminhoneiros 3v3u4h

Na sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro afirmou não acreditar em uma paralisação de caminhoneiros neste momento. Isso porque, a exemplo do que ocorreu em 2018, uma nova greve acarretaria um impacto muito grande na economia do País. O presidente ainda destacou que está pronto para continuar dialogando com a categoria.